Fanático por trens, engenheiro de Valinhos quer desenvolver o hobby do ferreomodelismo na cidade

Henrique Cardella vê nesse hobby uma ‘válvula de escape’ para a correria do dia a dia

Imagem: Imprensa Peruíbe
 

O ferreomodelismo é um dos hobbies mais antigos do mundo, e sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

Em Valinhos, por exemplo, o engenheiro Henrique Cardella cultiva esse hobby desde criança e há cinco anos passou a se dedicar mais intensamente a ele. “Desde pequeno já gostava de brinquedos ligados a trens e de simular situações reais de rodovias e ferrovias. Em 2012, resolvi adquirir o primeiro kit básico da Frateschi Trens Elétricos, e e escolha foi pela composição da ALL, pois via suas operações no oeste do Paraná e no interior de São Paulo”, afirma Cardella, que possui cinco locomotivas e uma maquete, onde coloca toda sua coleção. A Frateschi é a única empresa na América Latina a fabricar trens em miniatura e em 2017 completou 50 anos de atividades.

Para Cardella, o hobby é uma ‘válvula de escape’ para a correria do dia a dia. “Meu trabalho toma boa parte de meu tempo, mas sempre que posso pratico o ferreomodelismo. Ele me ajuda a aliviar o estresse”, conclui o engenheiro, que já participou de um Encontro de Ferreomodelismo Frateschi, em Campinas, inclusive com a exposição de sua maquete.

Mercado atraente

O interior paulista, aliás, é um dos mercados mais atraentes para a Frateschi Trens Elétricos, empresa com sede em Ribeirão Preto e única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina.

De toda a produção da empresa, 25% dos produtos têm como destino o interior de São Paulo. “As pessoas pensam que o transporte ferroviário morreu, mas ele está vivo e em expansão. A ferrovia é de valor estratégico imprescindível para um país como o Brasil, e este crescimento ajuda a fomentar ainda a mais a paixão que muitos brasileiros têm pelos trens, e muitos passam o hobby do ferreomodelismo para as futuras gerações”, diz Lucas Frateschi, diretor da empresa. No Brasil, inclusive, existem diversas associações que reúnem os amantes deste hobby saudável e interessante.


Fonte:  Jornal Terceira Visão Valinhos

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