Trem Intercidades vai incluir linha da CPTM

O CEO da EDLP (Estação da Luz Participações), Guilherme Quintella, anunciou que a PPP do Trem Intercidades vai sofrer alterações em relação ao que estava previsto.

O projeto prevê a ligação, com um trem de passageiros de média velocidade (entre 80 km/h e 120 km/h) entre as cidades de Americana e Santos; e outro trecho de Sorocaba a Taubaté – com ambas as linhas passando pela capital. A previsão é transportar 170 mil passageiros dia.

Contemplando um total de 477 quilômetros, a PPP custaria R$ 5,3 bilhões, com 30% de aporte público e 70% privado. Como o estado não tem recursos para o aporte do trecho inicial, de São Paulo a Americana, a ideia agora é que um trecho hoje operado pela CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para transporte de passageiros nesss ramal seja repassado à concessionária.

Com isso, a nova operadora já teria recursos no começo da operação, o que reduz os custos de financiamento e melhora as garantias para o projeto.

Rio busca parceiros para modernizar a iluminação pública

O subsecretário de Projetos Estratégicos da Prefeitura do Rio de Janeiro, Luciano Teixeira, apresentou uma proposta para modernizar a iluminação pública da capital fluminense. Teixeira convidou investidores a operarem um novo sistema de iluminação das ruas do Rio com a substituição das lâmpadas halógenas, utilizadas atualmente, por iluminação de LED.

Teixeira prometeu um processo licitatório no primeiro semestre do ano que vem, "juridicamente seguro e transparente", considerando no entanto que esse prazo é uma visão “otimista” de prazo. Segundo ele, a arrecadação nas contas de energia pagas pelos moradores da cidade está na faixa dos R$ 260 milhões/ano e o governo pensa em usar parte desses recuros para também implantar equipamentos de smart cities no município.

Consultoria recomenda investimentos fora do eixo Rio-SP

O diretor de Infraestrutura da Deloitte, empresa de consultoria e auditoria empresarial, Elias de Souza, instigou os investidores presentes no 15º Fórum Latino-Americano de Liderança e Infraestrutura a investir no Brasil "que existe sobre a linha do Equador".

Souza entende que, independentemente do cenário político, os investidores voltaram a "olhar para o Brasil" e reiterou que a injeção de recursos nas regiões Norte e Nordeste são bons negócios para os empresários e para os moradores.

O diretor entende que negócios fechados para se desenvolver a logística e a mobilidade urbana fora do eixo Rio-São Paulo são viáveis e proveitosos, já que, "há menos concorrência", com a possibilidade de fomento econômico e criação de empregos nas regiões distantes do centro econômico do país.

Fonte: Agência iNFRA // ABIFER